sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A MISSÃO


Os mais conceituados teólogos confirmam que Canaã poderia ser alcançada pelos israelitas por apenas onze dias. No entanto, a fatídica expedição se arrastou pelo deserto por quarenta longos anos, tornando o coração dos peregrinos tão árido quanto o solo a percorrer. As dificuldades podem produzir reações diferentes nas pessoas. Depende das convicções de cada um. Aqueles que acreditam que o objetivo vale o esforço se sentirão estimulados a prosseguir movidos por essa certeza. Eles não olham as circunstâncias, mas o que está além delas. Há aqueles que não conseguem se concentrar num foco e, são desestimulados. Os nossos olhos tem de estar cem por cento focados nas promessas do Senhor, para que as distrações do deserto não venham a nos confundir.
Vemos que Moisés e seu povo chegaram à região denominada Parã, onde Deus deu instruções a Moisés formar uma comitiva de doze príncipes, um de cada tribo, para que assim, partissem em missão secreta até Canaã. Eles deveriam observar toda a terra e trazer um relatório minucioso sobre tudo, a força militar do povo, a fertilidade da terra, a arquitetura e as riquezas da cidade e trazer alguns frutos também. Quando chegaram a Hebrom, as famílias que viram la eram os descendentes de Enaquins (raça de gigante). Passaram então pelo vale de Escol, apanharam um cacho de uva enorme que foi preciso dois homens para levá-lo. Escol significa alta qualidade, expressando assim, a fertilidade da terra. Levaram também romãs e figos.
MIssão cunprida. Quarenta dias durou essa importante missão. Quando retornaram tinham materiais bastante para esclarecer as dúvidas dos israelitas. O relatório entregue aos príncipes foi este:
Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha ao pé do mar e pela ribeira do Jordão (Nm 13.27-29).
Lembremos que foram doze homens que andaram juntos pelos mesmos lugares e passaram pelas mesmas experiências, mas so Josué e Calebe acreditavam que podiam vencer, quando a maioria, entretanto teimava em ressaltar os pontos negativos da terra.
Por que os relatórios dos dez príncipes era tão desanimador, enquanto Josué e Calebe continuavam confiantes? É simples: os olhos de Josué e Calebe não estavam focados nas circunstâncias, e sim nas promessas do Senhor. Esses homens não duvidavam do poder de Deus. Um senso de fraqueza inundou todo o arraial. O povo gritavam amedrontado: " Não podemos subir, não conseguiremos vencer; eles são guerreiros fortes, enquanto nós não passamos de gafanhotos". Aqueles que partiram confiantes exploradores voltaram como insignificantes gafanhotos. Deus não lhes perguntou se podiam subir, se estavam qualificados; Deus os mandou subir. Esse senso de fraqueza acha lugar em nós quando começamos a racionalizar sobre nossa própria força e capacidade. Aquele povo estava acostumado a fazer tijolos e não a empulhar uma espada; obedecer a ordens e não a comandar uma batalha. Deus não sabia disso? É claro que sim. Deus não depende de nossas experiências ou de nossa capacidade para nos dar a vitória (1Sm 17.45).

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MOVENDO PARA O LUGAR AO QUAL PERTENCE A GLÓRIA DE DEUS


Em I Cr 13, vemos que após a coroação de Davi como rei e a derrota dos filisteus, o jovem soberano decidiu trazer a arca da aliança de volta a Jerusalém. Deus estava de mudança, possamos assim dizer, no sentido de que Seu domicílio velho -tstamentário estava se mudando do seu lugar interino de descanso para o lugar ao qual Sua glória pertencia de fato. Deus quer retornar a Seu lugar devido. Jesrusalém é apresentada como a representação da Igreja. O Senhor quer que sua glória esteja na Igreja e que seja visível ao mundo.
Teve um tempo em que, pelo pecado ou indiferença do homem, a glória de Deus, Seu cabode (ou "Sua presnça substancial")foi removida do seu lugar. O neto do sacerdote Eli, recebeu o nome de Icabode, que significa a glória de foi. Pois sua mãe entrara em trabalho de parto quando soube da tomada da arca, pelos filisteus, da morte do seu marido Finéias e de seu sogro. Os filhos de Eli Finéias e Hofni, pecaram contra o Senhor em pleno exercício de suas tarefas sacerdotais.
Nos 20 anos seguintes à perda da arca, o rei Saul nunca demonstrou interesse em trazer para Jerusalém, mas Devi ja pensou diferente. Ele desejava ardentemente ver a presença de Deus restaurada em seu lugar de origem, Jerusalém.
É hora de alguém se levantar na Igreja e dizer: a era de Saul acabou! Saul foi um rei segundo a carne, Davi8 foi um rei segundo o Espírito. Saul foi escolhido porque desde os ombros para cima, sobressaía a todo povo (I Sm 9.2). Por sua estatura e beleza, ele pareceu ser o mais indicado. Deus tinha o melhor para o povo, mas em Seu devido tempo. O povo insistiu e quis algo menos do que o melhor e Saul foi nomeado rei. Ele perdeu rapidamente o seu mandato dado por Deus, pois o seu governo pretendia agradar aos homens e não a Deus. Não há lugar para políticos na obra de Deus. Enquanto filhos de Deus, o nosso público é composto de um só: nossa platéia é Aquele que nos criou para o louvor e Sua glória.
Davi por outro lado, foi o rei escolhido por Deus. um homem que tinha sido equipado e treinado através de um ítimo relacionamento com o seu Senhor. Quando Deus tirou o reinado das mãos de Saul e o colocou nas mãos de Davi, este disse, através de suas orações: Não usaremos caminhos humanos para buscar a Deus.
A Igreja nunca mais será a mesma, quando pessoas como eu e voce se levantarem e declararem suas intenções como Caçadores de Deus.