quinta-feira, 29 de abril de 2010

...tudo o que o homem semear, isso também ceifará.


"Enquanto a terra durar, sementeira e (...) não cessarão" (Gn 8.22). Esta é uma lei dada por Deus e, no sentido figurado, válida também para cada vida humana. Enquanto vivemos, estamos semeando; no além já não semearemos mais.
A ceifa é uma decorrência da semeadura. Por isso, atente à maneira e ao que voce semeia! Entre sementeira e ceifa decorre um certo tempo: o tempo da germinação, do crescimento, da inflorescência e da maturação. Nem sempre o homem ainda está vivo quando vem a ceifa, mas ela vem com certeza, mesmo que, conforme as circustâncias, ela só seja manifesta à próxima geração.
O que é que eu semeio? Se semeio para acarne, isso resulta em corrupção; mas quem semeia para o espírito, ceifa vida eterna.
Voce pergunta: como deve-se entender isso? Ora, veja bem: o fruto doEspírito é "amor,gozo, paz, longanimidade, benegnidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gálatas 5.22).
Não seria este multiforme fruto do Espírito o melhor tipo de semente? Então! Comecemos ainda hoje a semear deste fruto, se até aqui vacilamos em fazê-lo. Com a colheita nós não precisamos nos preocupar. O próprio Deus cuidará que ela não falhe. A nós cabe semear.
Porém se o versículo acima nos faz lembrar que em nossa vida temos lançado sementes ruins, então hoje é o limite de tempo para clamar a Deus por misericórdia e perdão.
Só Ele pode impedir que esta má semeadura germine.
O positivo é que, na eternidade, iremos reencontrar tudo aquilo que o espírito propiciou que fizéssemos em nossa vida para honra do nosso Senhor e para o bem dos outros.
Nada vai ser esquecido, nada vai ficar sem recompensa! Então, não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos! (Gálatas 6.9).

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O MARCENEIRO E AS FERRAMENTAS




Contam que em uma marcenaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar duas diferenças.
Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? fazia demasiado barulho e além do mais passava todo tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempreem atritos.
A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, alixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o cerrote tomou a palavra e disse: - Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando os nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalhar juntos.
O mesmo ocorre com os seres humanos. Bataobservar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades...

ISTO É PARA OS SÁBIOS!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A VERDADEIRA PÁSCOA


Para muitos, sinônimo de ovos de chocolate. Mas, será este o verdadeiro significado dessa lesta tão importante para nós, cristãos?

Apesar de terem sido inseridos pela igreja romana. os ovos de chocolate nada tem a ver com a Páscoa cristã. Nas culturas pagãs eles simbolizam fertilidade, dádiva e oferenda. No Oriente, ensina-se que Brahma, uma divindade hindu, foi gestado no "ovo do mundo". Os egípcios chamavam de "ovo do mundo" o poder criador que saía da boca da divindade Nkef. Na Babilônia também se tinha o ovo como símbolo do lar de uma divindade. Segundo a lenda, a deusa do amor e da beleza, Istar, teria nascido de um ovo caído do céu no rio Eufrates. No Egito, eles eram dependurados nos templos e até hoje podem ser vistos suspensos nas mesquitas maometanas.

Por terem a conotação de vida, eles foram adotados pela Igreja Católica como símbolo da ressurreição de Cristo. Mas, o verdadeiro símbolo da Páscoa é o Cordeiro Santo de Deus, que tira o pecado do mundo.

A ORIGEM DA PÁSCOA

Conta-nos os historiadores que a origem mais remota dessa festa que comemora a ressurreição de Cristo está nos festivais pagãos da Páscoa florida. Há milhares de anos, os pastores do Hemisfério Norte festejavam a chegada da primavera, pois findava-se o frio rigoroso do inverno. No entanto, tempos depois, por pura coincidência tal data ganhou um sentido especial para os hebreus, que viviam há mais de quatrocentos anos como escravos e prisioneiros do Egito. Deus havia prometido que os libertaria desse cativeiro. Ele levantou Moisés para liderar a saída do povo de Israel do domínio egípcio.
Como faraó não queria que o povo partisse, Deus enviou pragas sobre a nação. Ao ver os estragos e os problemas causados pelas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas em seguida, voltava atrás ao ver a praga sustada. Desse modo, Deus enviou a décima e última praga sobre os egípcios, na qual todos os primogênitos daquela terra morreriam quando o anjo da morte passasse em todo o país.

Para que os primogênitos dos israelitas não morressem também, Deus ordenou ao povo de Israel que passasse o sangue de um cordeiro ou cabrito na "erga da porta e em ambas as ombreiras. O termo Páscoa, do hebreu pesah, significa pular além da marca", passar por cima" ou 'poupar". Assim, Deus poupou os primogênitos do seu povo.

Em Êxodo, capitulo 12, a Bíblia descreve a comemoração da primeira Páscoa: "Falai a toda a congregação de israel dizendo: Aos dez deste mês, tome cada homem um cordeiro para a sua família... O cordeiro ou cabrito será sem defeito, um macho de um ano... Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem... ESTA É A PÁSCOA DO SENHOR. Naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, desde os homens até os animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízo. Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo."

Após essa última praga, Faraó permitiu que o povo de Israel saísse do Egito e, em comemoração ao êxodo dos israelitas, Deus instituiu a Páscoa como festa ao Senhor. Desde então, o povo de Israel passou a comemorar na primavera a Páscoa do Senhor, conforme as instruções divinas, dentre as quais a mais importante era recontar a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso da terra do Egito e sua libertação da escra-vidão.

Ao celebrarmos a Páscoa, Deus espera que nós, cristãos, nos lembre-mos do livramento que o sangue do Cordeiro nos deu, ao nos libertar da servidão das trevas e nos transportar para a Sua maravilhosa luz. Além disso, é de suma importância que divulguemos à nossa família e amigos o verdadeiro significado da Páscoa cristã.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO

Cristo observou a Páscoa e a celebrou junto com seus discípulos: "Porque eu (Paulo) recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: 'Tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.' Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.' Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciou a morte do Senhor até que ele venha." (1 Co li .23-26).

Ele a celebrou com seus discípulos e instituiu a primeira Santa Ceia, mostrando-nos que a comemoração da nossa Páscoa não seria mais com carne de ovelha ou cabrito. e sim com o pão e o vinho, simbolizando a carne e sangue de Cristo, o Cordeiro Santo de Deus, que tirou definitivamente os pecados da humanidade.

Observando o sentido da páscoa e o propósito da vinda de Jesus, podemos fazer várias analogias:

* O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus, que tirou os israe-litas do Egito, não por merecimento, mas porque Ele os amou e era fiel ao seu con-certo. Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus;
* O sangue posto nas vergas das porta objetivava salvar os primogênitos do povo de Israel da morte. Esse ato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado;
* Alimentar-se do cordeiro representava a identificação dos judeus com a morte do cordeiro, que os salvou da morte física. Do mesmo modo, comemoramos a Santa Ceia para relembrar-nos do sacrifício de Jesus em substituição da nossa morte, salvando-nos assim da morte espiritual.
* O cordeiro deveria ser comido junto com pães asmos. Como na Bíblia o fermento é símbolo do pecado e da corrupção, os pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito. De igual modo, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se apenas a Ele.
* A aspersão do sangue nos umbrais das portas era efetuada com fé obediente, que resultou em redenção mediante o sangue. A salvação pelo sangue de Cristo se obtém somente através da obediência da fé.


CARTA VIVA - MISSIONÁRIO R.R. SOARES